1001 MISTÉRIOS DO EGITO – 02 – GATOS NO EGITO ANTIGO
A adoração aos gatos no Egito Antigo, eram reverenciados como criaturas divinas, capazes de trazer boa sorte, os gatos ganhavam estátuas e até joias no Antigo Egito. Uma provável razão para essa afeição aos felinos foi seu valor para garantir o sustento dos egípcios. Afinal, eles combatiam os ratos que infestavam a região, evitando a destruição das colheitas de grãos e cereais.
No Egito Antigo, os gatos eram muito mais do que simples animais de estimação; eles eram reverenciados como criaturas sagradas e símbolos de proteção, fertilidade e poder divino. Essa inspiração estava profundamente enraizada na cultura, religião e vida cotidiana.
Os gatos eram associados principalmente a deusa Bastet .
A relação entre os egípcios e os gatos também tinha um aspecto prático. Esses animais eram provenientes de caçadores de roedores e serpentes, protegendo os estoques de alimentos das comunidades agrícolas. Essa praticidade prática, combinada com a aura de mistério e graça dos gatos, elevou seu status.
Maltratar ou matar um gato, mesmo que acidentalmente, foi considerado um crime gravíssimo, punido com a morte. Quando um gato da família morria, seus donos entravam em um período de luto, muitas vezes raspando as sobrancelhas como um sinal de respeito. Alguns gatos foram até mumificados e enterrados com rituais de proteção, demonstrando o alto nível de veneração que esses animais recebem.
O desejo dos gatos no Egito Antigo é um exemplo fascinante de como os animais podem ocupar um lugar central em sistemas culturais e religiosos, refletindo a interação entre o mundo natural e o espiritual. Hoje, os gatos ainda carregam um ar de mistério e independência que, em parte, pode ser atribuído ao legado de veneração deixado pelos antigos egípcios